Carros pagam cinco euros no ferry para S. Jacinto, JN
Ferry vai ser "estreado" no primeiro dia de Agosto, mas as viagens regulares são deverão arrancar no próximo dia 6.
Ferry vai ser "estreado" no primeiro dia de Agosto, mas as viagens regulares são deverão arrancar no próximo dia 6.
A Câmara Municipal de Aveiro já definiu o tarifário do ferry-boat que vai começar a funcionar na quarta-feira, primeiro dia de Agosto, conforme prometeu o presidente da autarquia, Élio Maia, na última reunião de Câmara. Na altura, o autarca não quis adiantar pormenores relativamente aos preços para passageiros e viaturas, reservando a informação para um comunicado que hoje deve ser emitido, mas segundo apurou ontem o Jornal de Notícias, os carros vão pagar cinco euros (viagens de ida e volta) e os passageiros cerca de dois euros (o mesmo que actualmente pagam nas lanchas que fazem a ligação forte da Barra-S.Jacinto).
O condutor do carro não paga bilhete. E as crianças, idosos e deficientes vão ter preços mais acessíveis.O ferry, apelidado de "Cale de Aveiro", vai ser "estreado" na 4ª feira, ainda não se sabe se com público ou apenas com representantes de entidades oficiais e jornalistas, mas só deverá entrar em normal funcionamento na próxima segunda feira, dia 6, segundo revelaram ao JN.
Ainda segundo as mesmas fontes, tudo indica que o ferry irá funcionar hora a hora no mês de Agosto, especialmente durante o dia, ficando posteriormente com um mínimo de cinco viagens por dia duas de manhã, duas à tarde e uma à noite.
A Câmara de Aveiro ou a MoveAveiro, a empresa municipal de mobilidade, devem nas próximas horas revelar os horários.Um barco com capacidade para transportar em simultâneo passageiros e viaturas é um sonho antigo dos aveirenses, especialmente dos residentes em S. Jacinto, que são obrigados a percorrer meia centena de quilómetros por estrada para chegar a Aveiro. As lanchas são um "serviço mínimo", mas devido aos horários e aos transferes são uma solução que deixa pouca autonomia aos utentes.
O ferry foi comprado, em 2002, pelo executivo camarário liderado por Alberto Souto à empresa privada que assegurou a travessia no rio Douro após a queda da ponte em Entre-os-Rios. Custou cerca de meio milhão de euros, mas precisou de reparações, que custaram mais de 350 mil. Este foi um dos motivos que atrasou o processo. Outro foi os terminais de embarque.
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